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12 de out. de 2013

Lei do amor

Me desperdiçou. Me usou. Me disse ''eu te amo". Sincera, sim, eu fui. Já você... Não soube olhar nem no fundo dos meus olhos, apenas saiu. Saiu dos meus minutos, horas, dias, da minha rotina, da minha vida. Saiu como quem não deve satisfações. Você devia. Eu fiquei deitada em minha monotonia, descansada. Esperei que voltasse, mas lá ficou. Parados ficamos.
Não sei quanto a você, mas me sinto flutuante, enrolada num cobertor de veludo, adormecida. Para que a saída da menoridade, se tudo anda acomodado? Apenas tua boca se abriu ao dizer "eu te amo"? Foi preciso uma resposta, e depois de brigas, nos calamos em beijos. Duas bocas se abrem, apenas uma se fecha. Não é a lei da vida, é a lei do amor. Não é da boca pra fora. Não é como respirar, nunca foi.