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11 de set. de 2013

E ai, talvez...

Não consigo parar de olhar para trás. O futuro estala os dedos para mim, mas eu finjo que não ligo. Foi tudo muito bom, eu queria poder reviver aquilo todos os dias da minha vida, quem sabe acrescentar alguns ingredientes, criar uma nova receita, escrever uma novela em que só eu e você participamos. Uma pena que isso não faz o teu tipo. Sorriso de lado, all star e polo, encostado no capô do carro. Isso sim faz seu tipo. Cara de descaso, de "os problemas, eu deixo para amanhã".
Nunca combinou comigo... Apenas um detalhe não mencionado: Não é para combinar, é para completar, é para sair do monótono, viver a vida adoidado. Não tem tanto eu quanto tem você, mas isso é na minha atmosfera. Que tal uma pitada de Mariana na tua? Não faz mal deitar sob uma árvore e passar a tarde entrelaçando dedos, perdendo as mechas do meu cabelo em tuas mãos, uma noite de filmes em preto e branco com um bom chocolate quente.
Não, não bata na minha porta, você sabe que a tua chave está sempre debaixo do tapete. Pode invadir meu quarto com flores e velas! Me escreva cartas, oficialize seus sentimentos. Quanto a mim? Eu estarei aqui. Te deixarei uma flor na tua cama, mas apenas uma, mistério faz parte do processo. Te farei me levar à roda gigante, pra quando chegarmos lá no topo, eu possa olhar no fundo dos teus olhos e te dizer as várias coisas que nunca disse. Vou te encher de beijos enquanto comemos algodão doce.
Talvez não seja isso o que queira, talvez não seja aquilo que farei. Talvez, talvez. Amanhã a gente se vê, e ai talvez, eu saiba o que fazer.